"Não estou realizando batizados para bonecas reborn 'recém-nascidas'. Nem atendendo 'mães' de boneca reborn que buscam por catequese (...) essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca".
Esse foi o recado dado pelo padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, em uma rede social em torno do "assunto do momento", as bonecas feitas à mão para se parecerem com bebês reais, sendo conhecidas pelos detalhes hiper-realistas.
A postagem já tem mais de 32 mil comentários no Instagram. A maioria dos seguidores concorda com o posicionamento do religioso. "Parabéns pela atitude" e "você está certo, padre" estão entre as mensagens mais frequentes.
Outros questionavam se o padre havia recebido algum pedido de "mãe de reborn", o que poderia ter motivado a publicação: "Eu não consigo acreditar que tem pessoas solicitando essas coisas! É sério?".
Teve, também, quem discordasse da atitude do padre. "O senhor não tem mais o que fazer?", questinou um internauta.
O Hoje em Dia tentou contato com o padre Chrystian Shankar, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.
Igreja em Salvador também se posiciona
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, patrimônio de Salvador (BA) também se manifestou sobre as bonecas. Um posicionamento foi publicado nesta terça-feira (20) por meio de um informativo na conta oficial da instituição no Instagram.
"Não realizamos batismos nem qualquer atendimento religioso relacionado a bonecas 'reborn' ou objetos semelhantes. A nossa fé está centrada na vida e dignidade humanas".
* Sob supervisão de Renato Fonseca