Foi entregue, nesta segunda-feira (23), a passarela de pedestres da nova ponte da avenida Alberto Flores, que foi destruída em janeiro deste ano após o rompimento da barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a mineradora, a estrutura possibilita a travessia de pedestres sobre o leito do ribeirão Ferro-Carvão com segurança, já que a passarela é independente da ponte para veículos.
Pintada nas cores da bandeira da cidade (vermelho, verde e branco), a estrutura metálica de 55 metros de extensão conta com iluminação e grades de proteção.
"A passarela simboliza a conclusão dos trabalhos na ponte, que teve o trânsito de veículos liberado nos dois sentidos no dia 10 de abril, restabelecendo, com segurança, o acesso das comunidades Parque da Cachoeira, Córrego do Feijão, Melo Franco, Marques, Aranha, Palhano, Córrego Ferreira e Casa Branca, dentre outras, à área central de Brumadinho", completa a nota divulgada pela Vale.

Com 55 metros de comprimento, a passarela tem iluminação e grades de proteção
Menos de quatro meses após ser entregue à população, a ponte precisou passar por reparos no início de agosto, quando parte da estrutura apresentou danos. Na época, a empresa informou que o problema causado na placa de concreto não representava nenhum risco para a estrutura da ponte, liberando o acesso no mesmo dia.
Outras intervenções
A Vale destacou ainda que a região da ponte da avenida Alberto Flores também recebeu outras intervenções para melhorar o trânsito na região. "Em uso desde o dia 13 de agosto, o acesso rodoviário de 3,6 quilômetros de extensão, implantado onde funcionava o antigo ramal ferroviário da Mina Córrego do Feijão, viabilizou a redução significativa do tráfego de veículos pesados nas vias locais, melhorando também a segurança para as comunidades. A via é exclusiva para os veículos usados nas obras, especialmente para o manejo de rejeitos. O acesso começa próximo à ponte da Alberto Flores e vai até a área da mina", explica.
A mineradora explicou que o trabalho de remoção dos rejeitos é feito de forma cuidadosa e planejada em conjunto com o Corpo de Bombeiros. "Os rejeitos removidos são vistoriados pelos Bombeiros e, após liberados, são depositados em uma área dentro da mina Córrego do Feijão, previamente autorizada pelos órgãos competentes", conclui.