
A Prefeitura de Belo Horizonte assumiu nesta terça-feira (3) oficialmente a gestão do Anel Rodoviário. Entre as primeiras ações do município, estão instalações de pontos de videomonitoramento e cerca de 40 novos radares, com limite de velocidade de 70km/h.
O Anel é constituído por três estradas federais - as BRs 262, 381 e 040. A via corta a capital, transportando motoristas e passageiros do Olhos D’Água, no Barreiro, até a Avenida Cristiano Machado, na região Nordeste.
Conforme a PBH, o objetivo da municipalização é “compatibilizar a infraestrutura existente às características atuais e projeções para o futuro, oferecendo condições mais adequadas e seguras para a mobilidade”.
Um trecho de 4,1 quilômetros ainda continua sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) até que sejam finalizadas as obras de ampliação de capacidade, construção de marginais, restauração e melhorias na BR-381 entre Belo Horizonte e Caeté, conduzidas pelo governo federal. Ao fim das obras, que tem previsão de serem concluídas no período de 3 a 4 anos, o trecho será municipalizado.
A formalização da municipalização da via aconteceu na área de recuo do Anel, próximo ao Viaduto São Francisco e contou com a presença do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Fabrício Galvão.
Plano de atuação
De acordo com a PBH, o plano de atuação do “Novo Anel” foi desenhado por técnicos e engloba cinco eixos:
- infraestrutura viária (obras e reformas);
- manutenção e conservação (pavimentação, obras de arte especiais e correntes, iluminação, sinalização, conserva ver-de, elementos de proteção e segurança);
- operação viária (videomonitoramento, fiscalização e inspeção de tráfego);
- desenvolvimento urbano (plano de integração urbana, gestão do uso e ocupação do solo e patrimônio público);
- modernização (adequação às novas realidades).
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