ISTs

PBH e Faculdades Kennedy realizam ações de combate às infecções sexualmente transmissíveis

Foram feitos testes gratuitos de sífilis e HIV, além de orientações sobre prevenção

Michael Martins -
Especial para o Hoje em Dia
Publicado em 07/12/2023 às 16:44.
Além das orientações, os enfermeiros disponibilizados pela Secretaria Municipal de BH fizeram testagem de sífilis e HIV de forma gratuita (Michael Martins)

Além das orientações, os enfermeiros disponibilizados pela Secretaria Municipal de BH fizeram testagem de sífilis e HIV de forma gratuita (Michael Martins)

No mês do movimento do Dezembro Vermelho, o Centro de Testagem e Aconselhamento da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, em parceria com o curso de Enfermagem das Faculdades Kennedy, realizou, nessa quarta (6) e quinta-feira (7), ações voltadas para o combate às ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). O trabalho foi realizado na Casa Saúde, que compõem a instituição acadêmica no bairro Prado, região oeste da capital. 

Além das orientações, os enfermeiros disponibilizados pela Secretaria Municipal de BH fizeram testagem de sífilis e HIV de forma gratuita. Aberta a comunidade acadêmica e ao público externo, a ação, inicialmente, foi proposta pela aluna egressa Mayza Vieira, que atua como enfermeira no setor de saúde da PBH.

O movimento é realizado no momento em que a incidência do vírus do HIV chama a atenção das autoridades de saúde. Em Minas Gerais, por exemplo, nos últimos três anos, 12.980 casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) foram notificados no estado,  segundo a Secretaria de Estado de Saúde. De acordo com a pasta, 55.122 pessoas estão em tratamento. 

As ações voltadas para o combate às ISTs foram realizadas na Casa Saúde, que compõem a instituição acadêmica (Michael Martins)

As ações voltadas para o combate às ISTs foram realizadas na Casa Saúde, que compõem a instituição acadêmica (Michael Martins)

 Para Débora Gomes, coordenadora do curso de Enfermagem das Faculdades Kennedy, esse tipo de trabalho contribui para “detecção precoce e trabalhar o processo de sensibilização das pessoas em prol do sexo seguro. Dessa forma é possível controlar os níveis de transmissão que estão se alarmando”, finaliza.  

Fernanda Senna, aluna do segundo período do curso, enxerga que a informação precisa chegar a cada vez para as pessoas.

“Infelizmente, parte da população está desinformada a respeito disso. Esse tipo de ação, para mim, futura enfermeira, contribui para que eu possa ajudar a conscientizar as pessoas que ainda estão desinformadas”, destaca.

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