
A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA) divulgou nesta sexta-feira (30) que a cidade foi selecionada pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) para participar de um projeto que pretende utilizar uma bactéria para o controle da dengue e Zika. A previsão é que as atividades comecem em março de 2017.
com a bactéria Wolbachia, que impede que o mosquito desenvolva a capacidade de transmitir a doença. Em seguida, o inseto é liberado no meio ambiente para que entre em contato com outros mosquitos e as próximas gerações já nasçam infectadas e impossibilitadas de transmitir as doenças.
A expectativa é que em 3 anos essa seja uma nova realidade para o combate a dengue e Zika na capital. “Belo Horizonte foi selecionada por ter um programa bem estruturado. Os mosquitos adultos das próximas gerações de Aedes aegypti já serão parasitados com o Wolbachia e assim a expectativa é que teremos a substituição por uma população infectada pela bactéria”, explica o secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta.