A prefeitura quer saber a opinião dos visitantes da Feira Hippie sobre a reformulação que sofreu devido à pandemia de Covid-19. Com o fim do estado de calamidade, a Secretaria Municipal de Política Urbana quer trabalhar em uma nova disposição que atenda a feirantes e frequentadores.
A Feira Hippie, um dos mais tradicionais pontos turísticos de Belo Horizonte e que funciona aos domingos na avenida Afonso Pena, mudou bastante desde que surgiu na capital, no fim da década de 1960. Ela chegou a ser suspensa na pandemia, obedecendo a decreto municipal que determinava isolamento social para reduzir a contaminação pela Covid-19.
Depois, os expositores puderam voltar a operar. Mas, a organização distribuiu as barracas com o alongamento da feira em 350 metros (58% a mais), passando a ter 950 metros - da Rua dos Guajajaras/Avenida Carandaí até a Praça Sete, para evitar a disseminação do vírus. Antes, ela se espalhava por 600 metros da Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras e Avenida Carandaí.
Para participar da pesquisa, basta preencher um formulário on-line com perguntas que têm o objetivo de avaliar a satisfação da população em relação à setorização dos produtos, facilidade de identificação das barracas, localização dos setores de alimentação, segurança e limpeza da feira, dentre outros.
O usuário também poderá opinar sobre o que deve ser considerado prioritário no processo de definição do novo layout, como por exemplo, espaços amplos para circulação, garantia de que as barracas tenham boa visibilidade aos visitantes, definição quanto à localização das áreas de alimentação, espaços reservados para manifestações culturais e outros.
História da Feira
Segundo a PBH, a feira foi idealizada por um grupo de artistas mineiros e críticos de arte. Em 1969, artistas plásticos e artesãos de diversas especialidades se reuniam na Praça da Liberdade expunham e vendiam os seus trabalhos. Em 1973, a feira foi reconhecida e oficializada pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Em 1991, a Feira Hippie - nome carinhosamente dado pela população e pelos visitantes àquela feira de artesanato que acontecia na Praça da Liberdade - e outras feiras de artesanato espalhadas pela cidade foram reunidas e transferidas para a Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, dando origem à uma das maiores feiras de artesanato a céu aberto da América Latina.
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