Vistoria obrigatória

Pente-fino nos táxis da Grande BH começa nesta segunda-feira

Raquel Gontijo
rgontijo@hojeemdia.com.br
12/06/2023 às 08:00.
Atualizado em 12/06/2023 às 10:19
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

A partir desta segunda-feira (12), proprietários de táxis de Belo Horizonte e Região Metropolitana estão obrigados a realizar a vistoria dos taxímetros. A previsão é que o serviço esteja concluído até 14 de julho.

A inspeção regular é feita pelo Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), na capital, conforme o final da placa do veículo. Atualmente, somente em Belo Horizonte há uma frota de 6.085 táxis em operação.

O objetivo da inspeção é constatar se o preço registrado pelo equipamento corresponde realmente ao valor a ser cobrado pelo trajeto percorrido pelo carro, com base na distância ou no tempo gasto. Quem não comparecer à vistoria fica sujeito à multa. Nestes casos, o responsável pelo veículo precisa procurar uma unidade do Ipem-MG para regularizar a situação e não correr o risco também de perder a licença para rodar.

Hélio Ferreira da Silva é taxista há 45 anos e explica como funciona a fiscalização. “Tem a averiguação para selagem e constatação de que o taxímetro não foi violado e está tudo de acordo com a legislação. Depois a gente tem que ‘correr a pista’, tem que circular para ver se a quilometragem está dentro da lei, se está marcando direitinho, se está constatando o valor exato”, explica o motorista de táxi.

O taxista Rodrigo Antônio Faria é permissionário há 23 anos e elogia a qualidade do serviço em BH. Para ele, a fiscalização dos táxis é uma aliada diante dos aplicativos de corrida concorrentes, mas defende que os preços poderiam ser mais acessíveis para os clientes. 

“O mercado é muito bom, mas os preços poderiam ser melhores para os clientes terem mais opções. O cliente ficaria mais satisfeito, já que pode andar em um serviço regulamentado, que pode circular na faixa do MOVE, e é um serviço que tem vistoria”, destaca o taxista. 

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

O que levar

No dia da inspeção o taxista deverá apresentar o certificado do veículo (CRLV), o último certificado de verificação metrológica, alvará/permissão do taxista e a Guia de Recolhimento da União (GRU) paga.

A GRU pode ser retirada no site do Ipem-MG, no banner PSIE ou na unidade do órgão. O valor da taxa é de R$ 52,18 e pode ser paga em qualquer agência bancária ou casa lotérica.

As inspeções acontecem das 8h30 às 11h30, e das 13h às 16h, na regional Belo Horizonte, localizada na rua Jacuí, 3.921, bairro Ipiranga.

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