
Equipe de paleontólogos do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em Belo Horizonte, realizaram um estudo do fóssil de preguiça-gigante grávida (estava com feto), descoberta há 40 anos na Gruta de Maquiné, em Cordisburgo, região Central de Minas.
Segundo os cientistas, o fóssil é da espécie Nothrotherium maquinense e teria vivido no Brasil há mais de 20 mil anos. De acordo com o pesquisador Cástor Cartelle Guerra, do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, preguiça-gigante recuperada em Cordisburgo foi preservada de forma a permitir conclusões sobre sua proporção, dentição, formação das garras e do crânio, entre outras características típicas dessa espécie de mamífero ancestral.
Após a análise do fóssil, os paleontólogos descobriram que a mãe media cerca de seis metros, enquanto o feto media cerca de 25 cm.
O biólogo Luciano Vilaboim Santos, do Laboratório de Palentologia da PUC Minas, e os pesquisadores Gerry De Luliis, da Universidade de Toronto, no Canadá, e François Pujos, do Centro Científico Tecnológico Mendonza, na Argentina, também participaram do estudo.
Os resultados serão publicado em artigo no periódico científico The Journal of Mammalian Evolution, ainda sem data definida.
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