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PF cumpre mandado em BH contra quadrilha que importou 43 mil armas e movimentou R$1,2 bi

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
05/12/2023 às 10:13.
Atualizado em 05/12/2023 às 10:17
 (Divulgação / Polícia Federal)

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Belo Horizonte é um dos alvos de uma megaoperação da Polícia Federal (PF) que investiga uma quadrilha suspeita de movimentar R$ 1,2 bilhão, importar e vender 43 mil armas para facções criminosas em todo o país. 

Nesta terça-feira (5), os policiais cumpriram 25 mandados de prisões preventivas, seis ordens de prisão temporária e 54 mandados de busca e apreensão no Brasil, Paraguai e Estados Unidos, expedidos pela 2 Vara Federal de Salvador (BA). No Brasil, os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro (RJ), São Paulo  (SP), Sorocaba (SP), Praia Grande (SP), São Bernardo do Campo (SP), Ponta Grossa (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Brasília (DF).

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O grupo importava armas de fogo da Europa para a América do Sul. Uma empresa sediada em Assunção, no Paraguai, era a responsável pela importação de milhares de pistolas, fuzis e munições de vários fabricantes europeus sediados na Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.

As investigações contra o grupo começaram em 2020 em Vitória da Conquista (BA), quando dois indivíduos foram presos em flagrante com 23 pistolas de origem croata e dois fuzis com indícios de adulteração, além de munições e carregadores.

(Divulgação / Polícia Federal)

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Nos últimos três anos, foram apreendidas 659 armas em território brasileiro em 10 estados: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Ceará.

A operação Dakovo da PF, teve o apoio do Ministério Público Federal e cooperação, com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY) e com o Ministério Público do Paraguai. A ação contou ainda com a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (FICTA) , que é composta pela Homeland Security Investigations (HSI) e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

(Divulgação / Polícia Federal)

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