Um grupo que vendia gasolina em desacordo com os padrões oficiais foi desarticulado, nesta terça-feira (10), pela Polícia Federal (PF) durante a operação Mandrake, deflagrada em nove cidades de Minas Gerais. De acordo com a corporação, os infratores utilizavam inúmeros meios fraudulentos para a prática dos delitos.
A operação alcançou as cidades de Varginha, Três Corações, Campanha, Elói Mendes, Três Pontas, Pouso Alegre, Poços de Caldas, Juiz de Fora e Guaranésia. Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva, 37 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal e Vara de Execuções Criminais de Varginha. Foi decretada também a apreensão de veículos automotores dos investigados.
A investigação concentrou-se em três frentes: a manipulação de sistema de encerrantes de bombas, para inserir, no estoque escritural do posto, combustível desviado ou receptado, bem como se exime do pagamento dos tributos; a apuração de fraude no volume de combustível que entrava no tanque do veículo do consumidor em quantidade menor à indicada no marcador da bomba; e a apuração de fraude na composição da gasolina comum, cujo teor de álcool anidro estava em quantidade superior àquele permitido.
Os presos responderão pelos delitos de associação criminosa, crime contra a economia popular e ilícito contra a ordem econômica e estoques de combustíveis, podendo cumprir até três anos de reclusão e 10 de detenção.
Participaram da deflagração 200 policiais federais, 21 policiais rodoviários federais e auditores da Receita Federal do Brasil.
O nome da operação foi inspirado em um mágico ilusionista, personagem de desenho animado, que enganava as pessoas utilizando de técnicas de hipnose.
(*Com PF)