(Fernando Michel/Hoje em Dia)
A 10ª edição do Cura - Circuito Urbano de Arte - está transformando novamente a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte. A edição de 2024 convida a comunidade a repensar como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados, propondo uma visão que coloca a imaginação como o primeiro passo para a ação.
A reflexão deste ano é: e se a praça fosse mais que uma rotatória, fosse mais do que apenas um lugar de passagem? E se ela pudesse se transformar em um verdadeiro parque, um espaço de convivência que acolhesse mães, crianças e idosos? O Cura 2024 propõe uma transformação do espaço urbano em um ambiente de pertencimento e permanência.
Desde a chegada à Praça Raul Soares, o festival transformou o local em um mirante, e o que antes era visto apenas como uma rotatória movimentada tornou-se um espaço de arte, encontro e troca.
De acordo com os organizadores do festival, a ocupação da praça impulsionou a revitalização do entorno, com a abertura de bares e estabelecimentos, transformando a vida noturna local e trazendo novas perspectivas para o uso do espaço público. O desafio, agora, é estender essa ocupação para o cotidiano diurno.
Nesta edição, acontece a pintura da empena de Bahati Simoens, no Edifício D’Ávila, à rua Guaranis, 590 - a intervenção está perto da fase final. O festival inclui ainda a pintura da maior empena do país, segundo os organizadores, feita pela artista Clara Valente no Edifício Claro, à Rua Espírito Santo, 1.000.
A partir de quinta-feira, a programação cultural retorna com DJs na Praça Raul Soares, das 18h às 22h. No sábado e domingo, vai das 14h às 20h.
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