
Popularmente conhecido como ‘pirulito’ da Praça 7, o monumento localizado no encontro das avenidas Afonso Pena e Amazonas, na região Central de Belo Horizonte, completa 100 anos nesta quarta-feira (7). O obelisco é um patrimônio tombado pelo Estado.
O pirulito foi escolhido como “Monumento Comemorativo ao Centenário da Independência do Brasil”, e chegou na praça central no dia 7 de setembro de 1922, data considerada o marco inicial da capital, de acordo com a prefeitura de BH (PBH).
O projeto foi desenhado pelo arquiteto Antônio Rego, tem 13,57 metros de altura, pesa 120 toneladas, é composto por 28 peças de cantaria e foi construído em uma pedreira de Capela Nova de Betim, na região metropolitana de BH.
O pirulito tem ainda quatro placas de bronze de autoria do artista Francisco de Paula Rocha.
Em 1962, segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), o obelisco saiu da Praça Sete e foi armazenado no Museu Abílio Barreto, na região Centro-Sul de BH.
No ano seguinte ele foi reinaugurado na Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, onde permaneceu até 1980. Então, depois de 17 anos, o monumento retornou ao seu local de origem. Segundo a PBH, nesta época, o ‘pirulito’ recebeu pintura especial contra pichações e teve sua base ampliada.
Ainda de acordo com o Iepha, o monumento foi tombado a nível estadual em 1977, aprovado pelo Conselho Curador do instituto.