A polícia está à procura de dois homens em um carro preto que estupraram uma adolescente de 17 anos e tentaram fazer o mesmo com outra de 16, no domingo (26), em Governador Valadares, Leste do Estado. Os casos ganharam as redes sociais e espalharam pânico na cidade. Apesar do alerta, o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar (6ºBPM), tenente coronel Wagner Fabiano dos Santos, não acredita em crime em série.
Segundo o policial, a adolescente de 16 anos foi abordada por volta das 10 horas quando passava próximo a uma passarela que liga o bairro Carapina à Rua Sete de Setembro, no Centro. Como reagiu e gritou muito, os dois estupradores desistiram dela e fugiram. Menos de uma hora depois a PM recebeu novo chamado, desta vez da adolescente de 17 anos que havia sido estuprada.
Ela contou à PM que seguia a pé para a casa do namorado no bairro São Tarcísio quando foi abordada, dominada e jogada dentro do carro. O estupro teria sido praticado pelos dois homens e ocorrido dentro do carro numa região de chácaras no bairro Capim. Ela foi abandonada na Rua Moacir Paleta, no retorno para o Centro. A adolescente foi levada ao Hospital Municipal onde recebeu atendimento médico.
A PM e a Polícia Civil trabalham para identificar e prender os estupradores. De acordo com informações das adolescentes eles seriam morenos, sendo um com aparência de ter 50 anos e o outro 30. “É um fato grave, que nos deixa indignados, é repugnante. Mas é um fato isolado sendo tratado com a devida atenção, assim como a vítima. Não há motivo para pânico, para generalizar essa situação grave”, enfatiza o comandante. Desde domingo supostos novos casos vem sendo noticiados nas redes sociais em Valadares, o que foi desmentido pelo tenente coronel.
Sobre o carro, supostamente um Celta preto – as imagens foram captadas por internautas e distribuídas nas redes sociais - , o policial alerta que todas as informações estão sendo checadas, mas não quer dizer que seja verídica. O tenente coronel também pede para que a suposta foto da adolescente estuprada que também teria caído na rede não seja compartilhada. “A vítima já foi exposta a um crime cruel e divulgar a sua foto é potencializar, é expô-la a novo sofrimento”. A Polícia Civil vai conceder coletiva às 14 horas para falar sobre o caso.