
Até o dia 1 de janeiro do ano que vem, centros comerciais de Belo Horizonte recebem um aumento de efetivo policial para garantir segurança durante as compras de fim de ano. A Operação Natalina foi lançada na manhã desta sexta-feira (1º) pela Polícia Militar na Praça 7, no Centro da capital.
De acordo com a corporação, pelo menos 3.500 policiais serão agregados no efetivo das ruas, que hoje já conta com 5 mil homens. Os policiais vem de diversos setores, principalmente da área administrativa e das academias de polícia.
"Paramos quase que integralmente a nossa administração para colocar mais policiais nas ruas. É preciso garantir uma melhor segurança por causa do aumento na circulação de dinheiro nas áreas comerciais", explica o comandante de policiamento da capital, Winston Coelho Costa.
A movimentação no Centro de BH é de cerca de 1,5 milhão de pessoas todos os dias. Com a chegada das festas de fim de ano, a circulação é ampliada em pelo menos 200 mil pessoas.
O aumento do efetivo garante a segurança que o comércio precisa para aumentar ainda mais as vendas. "O ideal seria se essa operação durasse o ano todo, mas sabemos da dificuldade da Polícia Militar", explica o vice-presidente da Confederação dos Lojistas (CDL) de BH, Marcelo Souza e Silva.
A expectativa do comércio, com a retomada da economia, é de crescimento em relação ao ano passado.
Interior
As operações Natalina e Férias Seguras serão realizadas também em outras cidades de Minas Gerais. Entre as ações que serão desenvolvidas estão as operações para inibir a ocorrência de furto e roubo a estabelecimentos comerciais, a transeuntes e a residências, blitze da Lei Seca e fiscalização nas vias urbanas e rodovias.
Além do reforço nas áreas comerciais, para proteger o patrimônio das pessoas que deixam suas casas durante o mês de janeiro, a Polícia Militar montou todo um esquema para aumentar o patrulhamento nos bairros e evitar os arrombamentos das residências. Segundo o chefe da Sala de Imprensa da PMMG, major Flávio Jackson Santiago, o mais importante são as pessoas promoverem uma diminuição da exposição, não divulgando informações nas redes sociais sobre suas viagens, acrescentarem medidas de autoproteção em suas residências e aumentarem suas redes de vizinhos protegidos.