Polícia confirma que arma usada no assassinato de gari é de delegada casada com suspeito do crime
Delegada é investigada após perícia apontar que arma de fogo utilizada no crime é de uso particular e pertence a ela

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou nesta sexta-feira (15) que a arma utilizada na morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, está registrada no nome da delegada, esposa do suspeito do crime. O homicídio ocorreu na segunda-feira (11), após uma confusão de trânsito no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte.
De acordo com a PCMG, exames periciais indicam que a arma é de uso particular da servidora, sem vínculo com armamento fornecido pela corporação. Trata-se de uma arma registrada em nome da delegada, reforçando que não se trata de equipamento institucional.
A delegada é alvo de investigação da Corregedoria-Geral da PCMG, que apura “elementos relacionados à eventual conduta da delegada que possui vínculo pessoal com o suspeito detido”. Em depoimento, ela afirmou não ter conhecimento sobre qualquer participação do marido em infração penal.
Em coletiva na terça-feira (12), o delegado Saulo Castro, porta-voz da PCMG, explicou que, caso seja confirmado que a arma usada no crime pertence à delegada, ela poderá receber punições que vão de repreensão até demissão.
A investigação segue para apurar todos os detalhes do caso, incluindo o envolvimento do suspeito e possíveis implicações legais relacionadas ao uso do armamento registrado em nome da servidora.
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