Muita violência

Polícia procura suspeitos de matar mulher a tiros e jogar corpo em barranco na Grande BH

Vítima de 29 anos foi executada quando voltava para casa; ex-namorado com histórico de violência é o principal suspeito

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 31/07/2025 às 11:50.

As polícias Civil e Militar estão à procura, nesta quinta-feira (31), dos suspeitos de assassinar uma mulher de 29 anos a tiros no bairro Jardim da Glória, em Vespasiano. O crime aconteceu na noite de terça-feira (30), quando a vítima foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta. Após os disparos, o corpo, já sem vida, foi jogado em um barranco.

De acordo com a Polícia Militar, moradores da região ouviram os tiros e indicaram onde o corpo estava. Embora não haja testemunhas diretas do crime, relatos apontam que uma motocicleta vermelha, com dois homens, deixou o local em alta velocidade logo após os disparos. Imagens de câmeras de segurança, ainda não divulgadas, registraram o momento em que a vítima retornava do trabalho e foi abordada.

O corpo da mulher foi reconhecido por sua mãe, que entregou à polícia o celular da filha, deixado em sua casa por uma mulher desconhecida. Esse fato levantou suspeitas de que algo grave poderia ter acontecido.

Ex-namorado é o principal suspeito

Conforme a polícia, uma amiga da vítima, em depoimento, afirmou que ela não tinha envolvimento com o crime ou desavenças. No entanto, ela revelou que o principal suspeito é o ex-namorado da vítima, um homem de 44 anos com quem ela teve um filho. A amiga descreveu o ex como uma pessoa violenta, com passagens criminais e que cumpre pena em regime semiaberto.

Segundo a testemunha, a vítima vinha recebendo mensagens ameaçadoras do ex-namorado, que se mostrava ciumento e desconfiava de um novo relacionamento que ela tentava manter em segredo. O suspeito ainda não foi localizado pelas autoridades.

A perícia, acionada no local, constatou que a vítima foi atingida por pelo menos três tiros, sendo dois na cabeça e um na nádega.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O celular da mulher, desbloqueado com a ajuda de uma testemunha, foi entregue à polícia para ser periciado. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda um retorno sobre o andamento das investigações.

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