
Quem frequenta os cemitérios de Belo Horizonte aprova a instalação do sistema de câmeras nesses locais. É o caso do auxiliar administrativo Javert Denilson, de 52 anos.
Amante da arte, ele sempre visita o Bonfim para analisar os jazigos monumentais. “Às vezes, vejo algum túmulo quebrado. Mas acredito que, com o monitoramento, será possível detectar se foi por alguma ação de vândalo”, avalia.
O vendedor ambulante Ricardo de Morais, de 53 anos, está na expectativa para a chegada da tecnologia ao Cemitério da Paz, também na região Noroeste da metrópole. “Há alguns anos, tinha gente que roubava até as flores deixadas pelas famílias aqui”, conta o homem.
Na necrópole, funcionários relataram que a presença de guardas municipais não é constante. “Hoje, por exemplo, tem dois na portaria. Mas tem dia que não tem nenhum. É um pouco complicado, porque qualquer pessoa pode entrar, e aqui é muito grande”, falou um trabalhador que pediu para não ser identificado.
Leia Mais: