Muitos desastres comuns em época de chuvas intensas podem ser evitados com a colaboração da população, segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte. Além de cuidados com o próprio lixo, os cidadãos devem ficar atentos aos alertas e obedecer as orientações repassadas pelo órgão nos dias com maior volume de chuva. As medidas de prevenção evitam a perda de vidas e de bens materiais.

Segundo o prefeito da capital, Fuad Noman, um dos problemas que favorecem a formação de enchentes e alagamentos, por exemplo, é o lixo jogado na rua. Em períodos chuvosos a orientação é que o lixo residencial só seja levado para a lixeira da rua no horário da coleta.

"Nessa época não ponha lixo na rua antes da hora, porque é o lixo na rua que entope”, explica o chefe do Executivo.

Para o subsecretário de Proteção e Defesa Civil da capital, Waldir Figueiredo Vieira, a população tem uma parcela de participação fundamental e deve colaborar. De acordo com ele, os moradores devem, por exemplo, acompanhar as emissões de alerta e monitoramento de ameaças geológicos emitidos pelo órgão. Podem ainda tomar atitudes proativas, fazer manutenção preventiva nas estruturas das residências e não permanecer em áreas de risco de desastre.

“Nós costumamos dizer que não existe um sistema de proteção municipal que seja eficiente sem a participação comunitária. Por um motivo simples: o cidadão tem as melhores opções de tomada de decisão proativa diante de uma situação de risco”.

Segundo a PBH, existem cerca de mil imóveis localizados em áreas de risco em toda a cidade. Desde o último ano, o Programa de Gestão de Risco da Geológico-geotécnico contabiliza 208 obras finalizadas e 54 em andamento. As obras abrangem contenções de encosta, muros de arrimo, drenagem e construção de acesso seguro para os moradores.

“Não corra risco. Se após uma chuva mais forte a pessoa perceber um problema, se aparecer uma rachadura na casa, chama a Defesa Civil. A população pode fazer muito", orienta o prefeito de BH.

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