Final do Mineiro

Porretes são apreendidos na sede da Máfia Azul; artefatos foram recolhidos em ação preventiva

Clara Mariz
@clara_mariz
02/04/2022 às 12:16.
Atualizado em 02/04/2022 às 12:21
 (PMMG / Divulgação)

(PMMG / Divulgação)

A Polícia Militar apreendeu, na manhã deste sábado (2), nove porretes na sede da torcida organizada Máfia Azul, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a corporação, os materiais foram encontrados durante uma batida policial devido a operação de ações preventivas feitas devido ao jogo da final do Campeonato Mineiro, entre Cruzeiro e Atlético.

Conforme o Chefe do Centro de Jornalismo da PM, tenente-coronel Flávio Santiago, no local também foi encontrada uma pequena quantidade de drogas. Ainda segundo o militar, os artefatos foram apreendidos antecipadamente pela corporação já que poderiam ser utilizados em qualquer situação de violência.

Desde 15 de março, os integrantes da Máfia Azul e da Galoucura estão banidos dos estádios brasileiros. Em dias de jogos, os grupos também não podem frequentar o entorno das arenas do país em um raio de 5 mil metros.

A decisão foi tomada após vários episódios de violência envolvendo as duas torcidas organizadas, incluindo a morte de um torcedor, atingido por arma de fogo, no dia 6 de março, data do último clássico entre Galo e Raposa. Na partida que resultou nas cenas de violências, as duas torcidas já estavam banidas por seis meses. Na época, Máfia Azul poderia retornar aos estádios em maio e a Galoucura, em julho de 2022. Agora, ambas vão ficar longe dos estádios por pelo menos um ano.

Operação

Desde o início desta madrugada, a Polícia Militar tem feito um policiamento especial nos arredores do Mineirão, na Grande BH e nos pontos de acesso ao estádio. Serão 1,5 mil policiais, entre homens e mulheres, designados para cobrir o clássico.

Os militares estão dispostos em carros blindados, cavalaria, bases de segurança comunitárias, nove pelotões de choque e em blitz de Lei Seca.

Haverá também profissionais responsáveis pela vistoria de bombas e produtos inflamáveis nos arredores do estádio. “Será entregue oito vezes mais segurança do que em dias de jogos ‘corriqueiros’”, afirmou o tenente-coronel Flávio Santiago.

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