Posição da UFMG melhora em ranking internacional de ensino

Hoje em Dia
09/07/2015 às 15:55.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:50
 (Amadeu Barbosa/Arquivo Hoje em Dia)

(Amadeu Barbosa/Arquivo Hoje em Dia)

A posição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) melhorou entre as instituições de ensino avaliadas nos países que compõem o bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).    O ranking 2015, divulgado nesta quarta-feira (8), pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior, colocou a UFMG um degrau acima, ultrapassando a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e agora ocupando a 41º posição no ranking internacional.   Entre as brasileiras, a UFMG está na sexta posição. A classificação analisa oito indicadores, que têm pesos diferenciados: reputação acadêmica, reputação junto a empregadores, proporção de estudantes por professor, qualificação dos docentes, publicações, citações, número de docentes e de alunos estrangeiros.   De acordo com o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, a versão 2015 do ranking QS Brics “mostra uma fotografia muito parecida com a dos anos anteriores”. Ele comenta que a mudança de um degrau expressa apenas a continuidade da posição anterior, que era de empate técnico, pois se trata de 0,3 pontos numa escala de zero a 100.   “Essa variação é esperada, pois é natural que índices como totais de publicações e de citações variem de um ano para outro, naturalmente, sem que haja nenhuma mudança estrutural numa instituição”, analisa. Para Takahashi, esse ranking revela a manutenção da posição relativa das universidades, o que seria previsto com base em critérios que já vêm sendo acompanhados há algum tempo.   Professor do Departamento de Matemática, Takahashi ressalta que indicadores como número de publicações e de citações, qualificação dos docentes e reputação acadêmica não mudam subitamente. “Dado que uma universidade tome a decisão de melhorar sua posição e aplique uma política bem-sucedida de evolução nesses indicadores, os resultados aparecem em um horizonte de uma ou duas décadas”, comenta. E destaca que a posição da UFMG em 6º lugar no cenário brasileiro “é fruto de um trabalho institucional de décadas e reflete aquilo que a Universidade vem fazendo há gerações de professores”.   Takahashi esclarece que os diversos rankings “têm certa comparabilidade” e que o QS Brics “traz uma confirmação extra de uma informação que já vem sendo reiteradamente apontada por diversas fontes independentes”.   As instituições brasileiras que aparecem no ranking à frente da UFMG são: Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).   Metodologia   De acordo com a empresa Quacquarelli Symonds, a metodologia aplicada utiliza alguns dos indicadores que geram o QS University Ranking Mundial e outros incluídos para refletir as prioridades e desafios mais específicos para as instituições dos países Brics. A intenção é avaliar o desempenho das universidades em quatro áreas principais: pesquisa, ensino, empregabilidade e perspectiva internacional.

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