Após a construção da bacia, serão feitas as obras complementares com a urbanização, paisagismo e pista de caminhada (Divulgação / PBH)
A bacia de detenção e as intervenções complementares fazem parte das obras de prevenção de enchentes na Avenida Teresa Cristina, na região Oeste de Belo Horizonte, foram aprovadas. Pelo menos no primeiro teste, após as chuvas dos últimos dias.
Após a construção da bacia, serão feitas as obras complementares com a urbanização, paisagismo e pista de caminhada. A conclusão final dos trabalhos está prevista para o segundo semestre de 2024.
A implantação da bacia B5 para prevenção de enchentes na região da avenida foram iniciadas no fim do ano passado e, de acordo com a prefeitura da capital, já mostraram eficiência: parte do excesso do volume das águas que desceu pelo Córrego Ferrugem já foi direcionada para a estrutura - nos primeiros dois dias de outubro choveu 27,8% do esperado para o todo o mês na região.
Sobre as obras
A bacia de detenção e as intervenções complementares fazem parte das obras de prevenção de enchentes na Avenida Teresa Cristina, realizadas por meio de um convênio firmado entre o município e o governo estadual. Estão sendo investidos R$66 milhões neste empreendimento.
A nova a bacia (B5) terá capacidade volumétrica para 270 milhões de litros d'água em uma área de 41.776 m², com a função de escoar as águas das chuvas de maneira gradativa. O objetivo deste empreendimento, juntamente com as obras no Córrego Ferrugem a serem realizadas pela prefeitura de Contagem - é conter as recorrentes enchentes que atingem os moradores e comerciantes da área da Avenida Teresa Cristina.
“É um projeto que vai contribuir muito para duas grandes cidades que são Contagem e Belo Horizonte. Atualmente estamos fazendo a escavação da bacia e ela já reteve águas nessas primeiras chuvas. E em dezembro ela vai entrar em operação quase com a sua capacidade máxima, retendo aproximadamente uns 250 milhões de litros de água de chuva, o que já um volume bastante considerável e que vai melhorar muito a condição de quem vive, transita ou trabalha na região da Tereza Cristina;” explica o secretário municipal de obras e infraestrutura, Leandro César Pereira.
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