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Investigação

Presidente do Iepha é exonerado após operação que investiga esquema de corrupção na mineração em MG

João Paulo Martins foi citado na Operação Rejeito, que apura fraudes bilionárias em licenças de mineração

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 18/09/2025 às 10:23.Atualizado em 18/09/2025 às 10:26.

O presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), João Paulo Martins, foi exonerado do cargo após ter o nome citado na Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal para investigar um esquema de corrupção bilionário no setor de mineração. 

Além dele, o chefe de gabinete Daniel Silva Queiroga também foi exonerado. As decisões foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quinta-feira (18). Edwilson Martins foi designado para responder interinamente pela presidência do Iepha.

Em nota, o Governo de Minas informou que não compactua com desvios de condutas de quaisquer servidores e preserva o direito ao contraditório e à ampla defesa. 

“Todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas, incluindo a exoneração e afastamento dos servidores do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) implicados em investigação da Polícia Federal (PF)”, relatou o Governo do estado. 

Além disso, o Governo informou que a atual gestão do Iepha dará continuidade “às boas políticas públicas em andamento, assegurando a manutenção dos serviços e o fortalecimento da atuação do Instituto junto à sociedade mineira”.

Ex-superintendente da PF e diretor da ANM são alvos

A Polícia Federal (PF) prendeu, preventivamente, nesta quarta-feira (17), o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, e o ex-diretor da PF e atual diretor de Administração e Finanças do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Rodrigo de Melo Teixeira. Os agentes federais também estão cumprindo a 79 mandados de busca e apreensão. 

Os dois foram presos no âmbito da Operação Rejeito, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a PF na quarta-feira (17), para aprofundar as investigações sobre supostas fraudes no processo de autorização da exploração de minério de ferro em Minas.

De acordo com a PF, a ação visa desmantelar uma organização que, segundo as investigações, teria lucrado pelo menos R$ 1,5 bilhão com atividades ilegais. Foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão preventiva.

Além disso, a Justiça Federal determinou o afastamento de servidores públicos envolvidos, o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em ativos e a suspensão das atividades das empresas participantes do esquema.

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