
O homem preso em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que informou à Polícia Militar que era integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do Brasil, voltou atrás em seu depoimento. Wander Eustáquio Gonçalves, de 33 anos, disse que inventou a história.
Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito contou também que não são verídicas as histórias do PCC que estavam anotadas em um caderno. Wander, contudo, assumiu ser o proprietário da droga apreendida.
Além dele, Rhanyere Campelo Costa, de 20 anos, Nelson Maestre Martins, de 25 e Norma Gomes Costa, de 29, foram presos. Os três negaram envolvimento com o crime, mas foram presos por tráfico e associação com o tráfico de drogas.
Prisão
O quarteto foi abordado e detido na quinta-feira (11), no bairro Palmital. Os homens estavam em um Fiat Siena, na rua Petrina Gonçalves Satiro, e tentaram fugir ao avistar a PM. Eles foram capturados e os militares apreenderam três barras de maconha, um revólver calibre .32, celulares e R$ 626 em dinheiro. No momento da prisão, Wander disse ser integrante do PCC.
Durante buscas no veículo, a corporação encontrou um endereço de uma residência e resolveu ir até o local para averiguação. Na casa de Norma, os policiais encontraram um caderno com diversas anotações referentes ao PCC.