Por causa do aumento de casos de febre amarela em Minas Gerais este ano e da ocorrência de casos em primatas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Fundação Zoo-Botânica está realizando um plano de ação voltado à prevenção da doença.
A estratégia engloba três frentes de trabalho: a proteção do plantel de primatas do Zoológico, o combate ao mosquito transmissor e a conscientização do público sobre a importância da vacinação.
Desde o dia 15 de fevereiro, equipes de manutenção, de mamíferos e de veterinária iniciaram a transferência dos pequenos primatas, mais susceptíveis à febre amarela, para recintos protegidos com tela, fora da área de visitação. São eles: bugio, parauacu, sagui-imperador, guigó, macaco-da-noite, mico-leão-de-cara-dourada, macaco-prego e mico-leão-dourado.
Também começaram os preparativos para a aplicação de inseticida nas paredes dos recintos dos primatas menos susceptíveis à doença, como chimpanzé, macaco-barrigudo, talapoin e gorila.
O combate ao Aedes aegypti, um dos transmissores da doença na área urbana, é outra medida que vem sendo adotada, com a eliminação dos focos do mosquito e a intensificação da capina.