Quem procurou uma unidade de saúde nesta terça-feira (2), primeiro dia de vacinação bivalente em Belo Horizonte, encontrou filas e espera de até 1 hora. A campanha de vacinação acontece em todas as unidades de saúde da capital e em três postos extras.

O redator Marcos Caldas, 49 anos, foi até o Centro de Saúde Oswaldo Cruz, no Barro Preto, na região Centro-Sul, e conta que chegou cedo e já esperava que seria demorado, por ser o primeiro dia da campanha. “Tava ansioso pra chegar a vacinação da minha idade pra me imunizar e colaborar, é muito importante para a sociedade. Cheguei aqui, demorou mas estou vacinado. Todo mundo tem que vacinar, é importante pra saúde”, disse.

A reportagem do Hoje em Dia também foi ao Centro de Saúde Santa Rita de Cássia, no bairro São Pedro. A doméstica Neuza Mariana, 59, também aproveitou para se vacinar. "É importante pra gente se proteger. Vou chamar toda minha família para vacinar também", disse.

Já a costureira Aparecida Corrêa, 50, destaca a importância da vacinação. "É importante pra gente pensar no próximo, ver se conseguimos eleiminar essa doença logo", contou.

Procurada, a PBH informou que a vacinação nos postos de saúde da capital ocorre de forma normal nesta terça, e que apenas algumas filas foram registradas, devido a alta procura em algumas das unidades de saúde.

Vacinas insuficientes

BH precisa de 1,2 milhão de doses para vacinar os moradores de 18 a 59 anos. No entanto, tem no estoque apenas 104 mil doses, ou seja, menos de 10%. A expectativa é que novas remessas sejam enviadas ainda nesta semana pelo Ministério da Saúde.

Até a última sexta-feira, o imunizante esteve disponível nos centros de saúde e postos extras apenas para o público prioritário convocado pela PBH: idosos a partir de 60 anos, pessoas com 12 anos ou mais com alto grau de imunossupressão ou comorbidades, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência permanente, indígenas e quilombolas.