Um bebê de 11 meses morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas depois que um primo deles, um rapaz de 28 anos, atirou contra os familiares, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite dessa terça-feira (24). De acordo com o boletim de ocorrência, Eduardo Jorge Pinto confessou o crime após ser preso.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito, conhecido como "Dudu", teria ido até a residência onde as vítimas estavam, no bairro Tejuco, pilotando uma motocicleta vermelha e feito ameaças contra os primos. Eduardo teria dito: ‘Hoje vocês vão ver quem eu sou.'

Segundo a corporação, o suspeito teria jogado o veículo contra uma das vítimas e, em seguida, efetuado disparos de arma de fogo contra a familiar, acertando o braço da adolescente. A menina ainda tentou fugir para dentro da casa, mas foi perseguida e baleada no tórax. 

Os outros jovens também tentaram se esconder dentro da residência, mas foram perseguidos e baleados pelo suspeito, assim como o bebê que estava em um quarto da casa. Ao sair do local, o suspeito se deparou com outro parente, de 21 anos, que chegava de carro, e também atirou contra ele, atingindo o abdômen. 

Ao todo, cinco pessoas foram baleadas. Quatro delas são menores, de 14 e 15 anos, além de um bebê de somente 11 meses, que chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. 

As outras vítimas foram atendidas e não correm risco de morrer. Três delas ainda seguem internadas. 

Depois de atirar nos primos, Eduardo Jorge tentou fugir a pé mas foi localizado pela PM. No boletim de ocorrência, a PM diz que o homem confessou a autoria do crime. Ele teria alegado que os atritos com os familiares eram recorrentes e que os parentes queriam interná-lo em uma clínica para tratamento de dependentes químicos e, por isso, os atacou.

Eduardo Jorge Pinto tem diversas passagens pela polícia. Dias antes do ataque, o suspeito teria ido ao mesmo local e disparado para o alto.

O revólver foi apreendido e o suspeito encaminhado para a delegacia de plantão. 

A reportagem procurou a Polícia Civil sobre o caso e aguarda retorno.

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