(Tomaz Silva / Agência Brasil)
A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o Ministério Público Federal (MPF) não recorreram da decisão da Justiça, que considerou inimputável o agressor Adélio Bispo de Oliveira, autor de uma facada no então candidato à Presidência em setembro do ano passado, durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
Com isso, a 3ª Vara Federal da cidade anunciou nesta terça (16) o encerramento do processo. Com a decisão, não cabem mais recursos à sentença proferida no dia 14 de junho, que considerou Adélio incapaz de responder por seus atos.
Pela Lei de Execuções Penais, nestes casos, o preso seria encaminhado a um hospital de custódia para receber tratamento psiquiátrico. O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado e optou por manter Adélio no presídio federal de Campo Grande.
O atentado
No dia 6 de setembro de 2018, o então candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora. Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando o autor se aproximou e o feriu na barriga.
A Polícia Militar identificou Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, que confessou o crime. Ele é natural de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, e foi preso em flagrante logo após o incidente.
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