Vale do Rio Doce

Procurado pela Interpol suspeito de estuprar a própria filha nos EUA é preso em Minas

Homem estava foragido há mais de um ano e era procurado pelo governo Americano.

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
28/12/2023 às 08:55.
Atualizado em 28/12/2023 às 10:03
 (Divulgação / Polícia Civil)

(Divulgação / Polícia Civil)

Um homem de 56 anos, suspeito de estuprar a própria filha nos Estados Unidos (EUA) durante quatro anos, foi preso pela Polícia Civil (PCMG) nesta terça-feira (26) em Itinga, no Vale do Rio Doce.

Três mandados de prisão foram expedidos em dois estados americanos contra o suspeito. As investigações apontam que ele teria abusado da filha desde os 10 anos. A vítima tem hoje 15 anos.

Em julho deste ano, a embaixada norte-americana e a Polícia Federal (PF), acionaram a PC através da Interpol. Equipes da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) começaram então as investigações para localizar o suspeito.

Larissa Mayerhofer, delegada titular da Depca, revelou que além dos abusos, o pai também coagia a vítima. “Ele ameaçava a filha, tanto que a mãe não tinha conhecimento desses abusos. Ele dava presentes e dinheiro para a vítima como forma de silenciá-la e até também desacreditá-la”, afirmou.

Fuga e captura

Segundo a delegada titular da Depca, após a Justiça americana ouviu a menor e a mãe e concluir que os depoimentos eram contundentes de que o estupro realmente teria acontecido, o homem fugiu dos EUA para o Brasil em abril do ano passado.

Inicialmente o suspeito teria ido para Conselheiro Pena, também no Vale do Rio Doce. No entanto, ele tomou conhecimento do mandado de prisão e fugiu para Itinga, onde foi encontrado na casa de uma tia.

“A fuga é algo reincidente por parte dele, que tentou de todas as formas evitar a aplicação penal. Além de fugir da Justiça americana, ele também tentou fugir da Justiça brasileira”, relatou o delegado Diego Lopes, da Depca.

O suspeito já se encontra no sistema prisional e vai responder pelo crime diante das leis brasileiras. A mãe da vítima, que é brasileira, e a adolescente, nascida nos EUA, permanecem morando no país americano.

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