Sem aulas

Professores vão manter greve na rede particular de BH

Assembleia da categoria ocorreu nesta segunda-feira

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/09/2023 às 11:17.
Atualizado em 11/09/2023 às 13:41
 (Valéria Marques)

(Valéria Marques)

A greve na rede particular de ensino em Belo Horizonte e em algumas cidades da região metropolitana será mantida por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (11) após reunião com professores na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Segundo estimativa do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), cerca 1,5 mil professores, de 40 escolas, participaram da assembleia desta de hoje.

A reunião foi conduzida pela diretora do Sinpro, Valéria Morato. "Nosso jurídico vai ao tribunal falar da necessidade de urgência nesta mediação. Nós precisamos ir para a porta do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) dizer aos embargadores que estamos em greve. Há seis meses, a cada rodada de negociação, nossos direitos estão sendo retirados", disse Valéria Morato.

Alguns pais e alunos participaram da reunião na porta da ALMG. Os presentes manifestaram apoio ao movimento. Caso da aluna do Colégio Batista, Luiza Hodge, de 18 anos, que estava no local com outros colegas. "O que eles querem é garantir os direitos que conquistaram há muito tempo. Garantir o direito dos professores é garantir um bom ensino a todos os alunos", afirmou a estudante.

A paralisação ocorre desde a última terça-feira (5). Segundo os professores, a negociação se arrasta desde março. A categoria luta pelo adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e férias coletivas.

Já as escolas avaliam que a paralisação é um direito dos trabalhadores. No entanto, avaliam que a decisão é inoportuna diante das negociações.

Superintendente e porta-voz do Sinepe-MG, Paulo Leite informou que uma nova reunião está prevista para essa terça-feira (12). Segundo ele, será o 21º encontro do ano, mantendo o compromisso "do diálogo" com os professores. Ele garantiu que "em momento algum" houve retirada de direitos dos professores. 

Além disso, voltou a dizer que pais, alunos e a comunidade estão sendo os mais afetados pela decisão dos educadores. Porém, evitou falar sobre a quantidade de escolas com atividades suspensas, garantindo que o número das que estão 100% paralisadas é "pequeno".

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