Cerca de 300 manifestantes se reuniram na manhã desta segunda-feira (25), em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG). O ato público envolvendo agentes que atuam no Direito do Trabalho, auditores fiscais e centrais sindicais foi contra a possível aprovação do Projeto de Lei (PL) 4330 que visa autorizar a terceirização de mão de obra para as atividades fins das empresas.
As entidades defendem que a terceirização coloca trabalhadores em condições degradantes de trabalho, achatam salários e diminui a autonomia dos sindicatos na luta por melhoria dos direitos adquiridos pelos trabalhadores.
“Temos estatísticas da construção civil, dos eletricitários, dos petroleiros indicando que o número de acidentes de trabalho envolvendo terceirizados é oito vezes superior aos que envolvem funcionários contratados. Além disso, o Dieese tem estatísticas contundentes em relação ao achatamento da massa salarial para terceirizados que gira em torno de 26%”, afirmou o presidente da Associação de Magistrados do Trabalho, Bruno Rodrigues.