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Segurança

Protocolo 'Quebre o Silêncio' será acionado para coibir violência contra mulher na Virada Cultural

Trabalhadores e fornecedores do evento foram capacitados para identificar situações de risco e acionar a rede de proteção da prefeitura

Ana Luísa Ribeiro*
aribeiro@hojeemdia.com.br
Publicado em 21/08/2025 às 16:59.Atualizado em 21/08/2025 às 17:23.

A 10ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte, neste sábado (23) e domingo (24), contará com a aplicação do protocolo "Quebre o Silêncio" na tentativa de proteger mulheres em casos de importunação sexual ou outras formas de violência. A medida envolve produtores culturais, fornecedores e trabalhadores que atuam na estrutura e funcionamento do evento, que estão aptos a acionar a rede de proteção da prefeitura.

Em situações de flagrante ou identificação de risco, os profissionais podem acionar a Guarda Municipal para garantir atendimento imediato e acolhedor às vítimas. Outra alternativa é recorrer à Polícia Militar ou a agentes de outras forças de segurança. O objetivo é assegurar que as mulheres possam aproveitar a programação com tranquilidade e segurança.

Capacitação das equipes

Para preparar quem estará à frente do evento, a prefeitura realizou uma formação específica sobre o protocolo, durante o encontro “Diálogos transversais: ambiente seguro e diversidade racial”. O treinamento também abordou respeito étnico-racial e acessibilidade, integrando as ações do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência doméstica e familiar.

Ações semelhantes em bares, restaurantes e junto às equipes que trabalharam no Carnaval e no Arraial de Belô já foram promovidas antes.

Protocolo "Quebre o Silêncio"

Regulamentado pelo Decreto nº 18.269 de 8 de março de 2023, o protocolo "Quebre o Silêncio" estabelece orientações sobre como identificar sinais de violência contra a mulher e acionar a rede de serviços municipais.

O principal canal de apoio é o Centro Especializado de Atendimento à Mulher Benvinda, que oferece acolhimento psicossocial e orientação jurídica. O serviço é gratuito, sigiloso e pode ser acessado independentemente de registro policial.

*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

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