Provas e vestibular: a busca dos novos universitários

Hoje em Dia
02/05/2014 às 07:00.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:23
 (Frederico Haikal/Hoje em Dia)

(Frederico Haikal/Hoje em Dia)

O Enem não é a única porta de entrada para o ensino superior. Diversas faculdades mineiras continuam a aplicar o vestibular no meio do ano, podendo antecipar o sonho de muita gente de começar a graduação.

Com mais de 7 mil vagas em aberto, até 5 de maio os alunos podem se inscrever para os cursos nos campi Arcos, Poços de Caldas e Serro da PUC Minas. O estudante que preferir poderá utilizar a nota obtida no Enem e entrar em qualquer unidade da instituição, incluindo as de BH. Nesse caso, as matrículas se estendem até 14 deste mês.

No Centro Universitário Una, as inscrições estão abertas e as provas já agendadas. Pagando a taxa de R$ 60, os candidatos se submetem ao teste, com 60 questões de múltipla escolha e prova de redação. Mas também há a opção de recorrer às notas do exame nacional, pagando R$ 30.

Quem deseja estudar administração, ciências contábeis ou direito tem a alternativa de prestar o vestibular da faculdade Milton Campos. As inscrições, que vão até 5 de junho, custam R$ 50 para os dois primeiros cursos, e R$ 150 para o último. Será cobrada dos alunos a leitura de duas obras literárias: Sagarana, de Guimarães Rosa, e O Alienista, de Machado de Assis.

Escolha da data

O processo seletivo da Universidade Fumec é diferenciado. Após se inscrever pelo site e optar por uma das 22 graduações, o estudante tem a chance de escolher a melhor data para fazer a prova. Os testes serão aplicados entre 6 de maio e 31 de julho.

Dez por cento das vagas são reservadas aos candidatos que concorrerem a uma vaga por meio da nota alcançada na prova federal.

Das instituições públicas, apenas o Cefet aplica um vestibular para a entrada de novos alunos no segundo semestre. As inscrições permanecem abertas até 8 de maio e será cobrado R$ 90 de cada aluno.

Com o Enem, os vestibulares que tradicionalmente eram aplicados no meio do ano perderam força. Ainda assim, há pessoas que não abrem mão de fazer a prova e ainda ganham vantagem com isso. “Quem pode pagar costuma fazer o teste e continuar estudando. No fim do ano, se for aprovado em outra faculdade, pede a transferência, afirma Roberto Régis, diretor do pré-vestibular Soma.

Reitor da Universidade Fumec, Eduardo Martins ressalta que com a menor concorrência do meio do ano, o aluno pode se dar ao luxo de errar algumas questões e, ainda assim, conseguir a aprovação.
 

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