Uma quadrilha formada por 30 pessoas, que atuava em Belo Horizonte, foi condenada pela Justiça a uma pena total de 162 anos de prisão por associação criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. A condenação desta quarta-feira (29) ocorreu após denuncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A facção criminosa está presa desde julho de 2021 como resultado da operação "Saxa Montis", do MPMG. Os acusados também perderam todos os bens, que foram apreendidos pela Justiça.
Durante sete meses de investigação, foram realizadas seis apreensões de carregamentos contendo pasta base de cocaína, num total de mais de 1.250 quilos, que seriam distribuídos nos seguintes locais: nas comunidades Morro das Pedras, Ventosa e Pedreira Prado Lopes, Santa Maria e bairros Céu Azul, São Gabriel, Jardim Vitória e Goiânia, na capital; na região Metropolitana, incuindo Vespasiano; e nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
A quadrilha escondia grande parte da pasta base de cocaína em um sítio localizado em Jaboticatubas, na Grande BH.
As investigações do Ministério Público foram acompanhadas pela 13ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte e comprovaram que o grupo agia de forma organizada com distribuição de tarefas para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores, além do financiamento de veículos para transportar e distribuir o entorpecente.
A Justiça comprovou que alguns dos traficantes levavam um alto padrão de vida graças à movimentação de milhões de reais fruto da circulação das cargas de drogas.
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