Estelionato e lavagem de dinheiro

Quadrilha suspeita de aplicar golpes de R$ 700 mil em 30 militares é alvo de operação na Grande BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
15/03/2023 às 08:44.
Atualizado em 15/03/2023 às 09:37
A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde para atendimento. O suspeito ainda não foi localizado. (Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação)

A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde para atendimento. O suspeito ainda não foi localizado. (Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação)

Uma quadrilha suspeita de aplicar golpes em agentes da Polícia Militar, das Forças Armadas da reserva e pensionistas é alvo de operação na manhã desta quarta-feira (15) em Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo as investigações, 30 vítimas já foram identificadas e o prejuízo já passa de R$ 700 mil. 

A operação é liderada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). São cumpridos seis mandados de prisão preventiva na capital. Outros 11 mandados de busca e apreensão são cumpridos simultaneamente em BH, Contagem, Betim, Ibirité, Mateus Leme e São Francisco.

Conforme as investigações, a quadrilha é suspeita de diversos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo o MP, o grupo criminoso atuava, em sua maioria, contra agentes de segurança, geralmente pessoas idosas ou portadoras de doenças graves. Os bandidos enganavam as vítimas com falsas alegações de que teriam direito a vantagens em dinheiro em virtude de ações judiciais contra entidades de previdência privada ou de seguros de vida.

De acordo com o MP, a quadrilha usava da 'lábia' e convenciam as vítimas a depositar grandes valores em dinheiro referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo, sob a alegação de que deveriam efetuar tais pagamentos para obter a liberação do dinheiro. 

Conforme as apurações, os criminosos utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto comando da Polícia Militar para conferir mais credibilidade aos argumentos ardilosos do grupo. Uma das vítimas chegou a perder mais de R$ 200 mil.

Participam da operação dois promotores de Justiça de Minas Gerais, dois servidores do Ministério Público, 63 militares e dois policiais penais.

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