
A queimadura de segundo grau sofrida por um jovem, após preparar caipirinhas em um churrasco no Triângulo Mineiro, reforça o alerta para os perigos do limão na pele exposta ao sol. Além de evitar os riscos, é preciso saber como agir em caso de lesões.
De acordo com a dermatologista, Francielly Franco, o primeiro passo é lavar bem a área ferida com água e sabão. Compressas com soro fisiológico podem ajudar a aliviar o desconforto.
Conforme a médica, as lesões na pele ocorrem porque o limão tem psoraleno, composto capaz de potencializar a ação da radiação solar. No entanto, o alerta vale também para outras frutas ácidas, como laranja, tangerina e até figo.
Como identificar a queimadura por limão
No início, a aparência da lesão é avermelhada, podendo ocorrer bolhas. A ferida coça, queima e pode descamar. A queimadura pode surgir de 24h a 48h após o contato.
“Depois de um tempo, a mancha escurece devido ao dano causado. A melanina, proteína que dá o tom à pele, é dispersada. A mancha sai com pomadas clareadoras ou até com laser, dependendo da gravidade”, explica a dermatologista.
Caso a queimadura seja profunda há risco de cicatrizes e até da formação de queloide. Segundo Francielly, quanto mais cedo se iniciarem os cuidados, mais fácil a mancha poderá sair.
Veja mais dicas:
- Lave bem as mãos após manusear limões para evitar contato com a pele e raios solares.
- Evite a exposição direta ao sol enquanto estiver em contato com limões ou outros alimentos ácidos.
- Fique atento a qualquer sinal de irritação ou reação adversa na pele e busque ajuda médica se necessário.
- Use sempre proteção solar.
Relembre o caso
Na última terça (29), um rapaz sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau por limão em ambas mãos ao preparar caipirinhas em um churrasco em Araguari, região Triângulo Mineiro. O Corpo de Bombeiros atendeu o rapaz e fez a retirada de uma aliança que estava estrangulando o dedo, que estava inchado pelas queimaduras.
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