A tentativa das prefeituras de Betim e Vespasiano, na Grande BH, unificarem as praças de táxis com a capital não foi bem sucedida. De acordo com a Associação de Condutores Auxiliares de Táxi (Acat), a BHTrans só firmará convênio com essas cidades se o município de Confins também integrar o grupo – o que está longe de acontecer.

As informações foram passadas na última quinta-feira (12) em uma reunião entre a empresa de transporte e trânsito de Belo Horizonte, permissionários e representantes de Betim e Vespasiano.

“Acreditamos que a unificação dará fim às brigas com os condutores de BH, que querem rodar em outras cidades, mas não querem que outro município rode aqui, o que acaba gerando violência. A única forma de acabar com os atritos é fazer convênio”, defendeu o presidente da Acat, José Estevão de Jesus de Paulo.

Porém, o chefe de gabinete da Prefeitura de Confins, Claudinei Ribeiro, não dá esperanças de que a integração ocorra em breve. “Estivemos em audiências públicas e, como sempre, ouvimos e tentamos participar proativamente para um bem comum a todos. Acredito que uma possível unificação só ocorrerá quando todos os envolvidos forem atendidos de forma plena em seus anseios”, destacou, sem detalhar qual proposta seria interessante para Confins aceitar a integração.

Atualmente, BH está conveniada com Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves e Sabará. Questionada sobre a possibilidade de fazer parcerias apenas com Betim e Vespasiano, sem a necessidade de, num primeiro momento, abranger Confins, a BHTrans informou que “está em negociação com os municípios não conveniados, e também com a Secretaria de Estado de Obras Públicas, visando um entendimento que permita que sejam futuramente firmados outros convênios de integração de praças”.
 

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