Reflexo da greve das universidades federais em Minas segue até 2014

Alessandra Mendes - Do Hoje em Dia
25/09/2012 às 07:05.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:33
 (Mauricio de Souza/Hoje em Dia)

(Mauricio de Souza/Hoje em Dia)

A espera dos alunos de universidades federais mineiras que ficaram sem aula por causa da greve terminou na última segunda-feira (24). As atividades foram retomadas nas últimas duas instituições que ainda não haviam reiniciado o semestre letivo. E o reflexo da paralisação se estenderá até 2014.

Nas universidades federais de Viçosa (UFV) e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), o primeiro semestre desse ano só deve acabar em novembro. E o fim do segundo semestre de 2013 será no início de 2014.

Algumas unidades da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também só voltaram na última segunda-feira (24) – Ciências da Informação, Educação Física, Faculdade de Educação, Instituto de Ciências Biológicas e Instituto de Geociências. As demais já haviam retomado as aulas.

UFMG

O calendário do ano letivo de 2013 da UFMG não vai ser afetado pela paralisação dos professores, que se estendeu de 19 de junho a 5 de setembro.

Contudo, as atividades relativas ao segundo semestre de 2012 vão até o dia 16 de fevereiro de 2013.

A mudança afeta a vida de alunos que esperavam formar no fim desse ano. É o caso do estudante de Educação Física Henrique Barbosa dos Santos, de 25 anos. Ele teve a formatura adiada para o ano que vem. “Vamos ter aulas aos sábados e, com certeza, até janeiro. Mas pode ser que se estenda até fevereiro também. Isso impacta no dia a dia de todos. Mas o pior é postergar a formatura”.

Reposição

Alunas do curso de Terapia Ocupacional da UFMG, as amigas Natália Barbosa, de 24 anos, Karina Calaes, de 23, e Paola Victoriano, de 25, também terão aulas aos sábados. Apesar das mudanças no calendário letivo, elas comemoram a volta à universidade.

“Ainda não sabemos até quando teremos aulas, mas o importante é que tudo volte ao normal”, alega Natália. “Dá um alívio retornar para a sala de aula, mesmo sabendo que vamos ter que estudar no período que seria de férias”, completa Paola.

Independentemente de quando o semestre letivo vai terminar, os estudantes estão preocupados mesmo é com a qualidade da reposição das aulas. “Não podem fazer isso de qualquer forma, só para cumprir o calendário. O importante é que os alunos não saiam prejudicados”, afirma Henrique.

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