
O processo que apura o pedido de cassação do mandato de Gabriel Azevedo (sem partido) terá continuidade na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Nesta segunda-feira (25) a Comissão Processante que analisa o caso optou pelo prosseguimento do processo contra o parlamentar.
As vereadoras Iza Lourença (PSOL) e Janaína Cardoso (União Brasil), integrantes do colegiado, seguiram o parecer da relatora, Professora Marli (PP), que recomendava a continuidade do processo. Com isso, a partir de agora a ação entra em fase de instrução.
Na última quarta-feira (20), a relatora protocolou parecer se mostrando favorável ao prosseguimento das investigações. No documento, faz um breve resumo dos pontos abordados pela defesa de Gabriel e afirma que há provas em relação às denúncias contra o acusado.
Pedido de afastamento
Um dos pedidos do presidente da Câmara durante a apresentação da defesa foi o afastamento da vereadora Professora Marli do cargo de relatora, por suposta interferência do filho, Marcelo Aro - atual secretário de Estado de Casa Civil, e reconhecido desafeto de Gabriel Azevedo.
Sobre tal situação, Iza e Janaína concordaram com a opinião da própria Marli de que a professora não deveria ser afastada do cargo. Com isso, ela permanece no caso.
Com a continuação, agora a deputada federal Nely Aquino (Podemos), autora do pedido de cassação, terá até cinco dias para apresentar testemunhas acerca da denúncia de decoro parlamentar contra Gabriel.
Em nota, o Gabriel Azevedo informou que “segue aguardando o andamento dos trabalhos da Comissão. E reafirma que as acusações são improcedentes”.
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