
Ícone da Música Popular Brasileira (MPB) e um dos fundadores do lendário Clube da Esquina, Lô Borges foi peça importante para a história da música nacional. Durante a carreira, o cantor e compositor mineiro acumulou sucessos e parcerias memoráveis que marcaram seu nome na história. O artista morreu nesta segunda-feira (3), aos 73 anos.
Lô Borges começou na música ainda na infância, influenciado por uma família numerosa. Ele aprendeu a tocar violão, formou bandas na adolescência com seus irmãos e se reunia em esquinas do bairro Santa Tereza, região Leste de BH e coração do MPB mineiro, para tocar e ouvir música com amigos, como Milton Nascimento.
Essa interação entre amigos, bares e música, combinada com o aprendizado teórico da Bossa Nova e a inspiração nos Beatles, moldou o estilo que mais tarde o levaria ao projeto "Clube da Esquina".
Considerado um dos maiores e mais importantes discos da música brasileira, o álbum “Clube da Esquina” foi lançado em 1972 por Lô Borges, em parceria com Milton Nascimento. Canções como "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo" e "Clube da Esquina nº 2" são frutos dessa parceria.
No mesmo ano, Lô lança seu primeiro álbum solo, auto intitulado “Lô Borges”. O disco ficou popularmente conhecido como o “Disco do Tênis”, por conta da foto de seu tênis na capa.
O repertório de Lô conta com grandes sucessos da MPB, como “O Trem Azul”, "Paisagem da Janela", "Cravo e Canela", "Um girassol da cor do seu cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser” e “Nada Será Como Antes”.
Após períodos de menor exposição, Lô Borges retomou uma fase produtiva a partir de 2019, lançando um novo trabalho de estúdio por ano, como “Rio da Lua” (2019), “Dínamo” (2020), “Muito Além do Fim” (2021) e “Tobogã” (2024), e mais recentemente “Céu de Giz” (2025), em parceria com Zeca Baleiro.
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