Acervo para estudo

Rinoceronte Luna será empalhada e exposta no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas

Animal que vivia no Zoo de BH morreu na última sexta-feira (13), aos 53 anos

Camilla Kind *
@camillakind
17/10/2023 às 16:35.
Atualizado em 17/10/2023 às 16:40
Luna superou a expectativa de vida da espécie sob cuidados humanos (Suziane Brugnara)

Luna superou a expectativa de vida da espécie sob cuidados humanos (Suziane Brugnara)

A rinoceronte-branco Luna, o animal mais antigo da Fundação de Parques Municipais Zoobotânica de Belo Horizonte, que morreu na última sexta-feira (13), aos 53 anos, por problemas de saúde causados pela idade avançada, agora faz parte do acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas.

O animal, que tinha superado a expectativa de vida da espécie sob cuidados humanos, vai integrar a coleção científica, onde será estudado pela equipe técnica do Museu, além de fazer parte de futuras exposições.

Cinco funcionários do Museu, auxiliados por técnicos do Zoológico, fizeram a preparação para o transporte da rinoceronte, com cerca de três toneladas, para a câmara fria do Centro Técnico Operacional (CTO), no Campus Coração Eucarístico, onde ela passará por cuidadoso processo de tratamento e limpeza, que pode levar de seis meses a um ano.

Henrique Paprocki, diretor do Museu, afirma que Luna servirá de fonte de estudos de morfologia e anatomia comparada com outros espécimes da coleção, além de fazer parte, futuramente, da exposição Era dos Mamíferos.

“Já temos um plano para demonstrar como é formado o ‘chifre’, aquela protuberância da parte anterior do crânio, que na realidade é formado de pelos. Então são usos muito nobres, destinados à educação e à pesquisa científica”, explica.

Memória preservada

O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em parceria consolidada com o Zoológico de Belo Horizonte, abriga animais como as girafas Ana Raio e Zola, que morreram em 2015 e 2014, respectivamente, um camelo e um crocodilo, cuja cópia feita em resina e preenchida com poliuretano está em exposição.

O corpo do gorila Idi Amin também recebeu os cuidados dos técnicos do Museu e, após processo de taxidermia, também faz parte da coleção de espécimes em exposição.

* Estagiária sob supervisão de Valeska Amorim

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