Roberto Brant fala sobre o irmão em velório no Palácio das Artes

Elemara Duarte - Hoje em Dia
Publicado em 13/06/2015 às 16:35.Atualizado em 17/11/2021 às 00:28.
 (Luciane Mendes/Divulgação)
(Luciane Mendes/Divulgação)

O ex-ministro da Previdência Social Roberto Brant, irmão mais velho de Fernando Brant, prestou homenagens ao músico durante o velório, que aconteceu no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, neste sábado (13).

Em coletiva de imprensa, Roberto falou sobre a família e contou que o irmão estava confiante na recuperação antes de passar pela primeira cirurgia de transplante de fígado, no Hospital das Clínicas da UFMG, na última segunda-feira (8).

“Éramos dez irmãos. Ele era o quarto filho. Somos daquelas velhas e grandes famílias mineiras, em que nascia um filho por ano. Ele entrou na fila para o transplante, demorou meses. Ele estava confiante, mas não resistiu”.

O irmão diz que o compositor era um homem do “cotidiano, simples e modesto”. Falei com ele na última segunda-feira, pessoalmente. Ele tinha esperança. O legado dele é uma obra densa, construída durante 40 anos. Ele cumpriu o papel dele”, atestou.

Roberto Lúcio Rocha Brant foi ministro da Previdência no Governo Fernando Henrique Cardoso. Hoje é assessor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Foi deputado federal por cinco mandatos consecutivos pelo Estado de Minas Gerais.

Fernando Brant

Brant foi vítima de complicações ocorridas de uma cirurgia de transplante de fígado. Deixa duas filhas e dois netos. Ele estava internado no Hospital das Clínicas da UFMG, onde foi submetido a primeira operação na última segunda-feira (8). Na terça-feira (9), iniciou um processo de rejeição ao órgão, e o músico passou por uma segunda cirurgia na madrugada, não resistindo às complicações e vindo a falecer por volta das 21h desta sexta.


Presidente da Sociedade Brasileira dos Compositores, Brant era um dos profissionais que mais lutava pela garantia dos direitos da classe.
Segundo o irmão do compositor, Roberto Brant, o enterro será no cemitério do Bonfim, no bairro Bonfim, região Nordeste da capital mineira, às 16h30. "Ele tinha uma amor incondicional por Minas Gerais e se manteve aqui até o fim da vida", diz Roberto.

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