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Avanço Tecnológico

Santa Casa BH se torna primeira instituição 100% SUS a oferecer atendimento com IA

Ferramentas de tecnologia prometem auxiliar equipe médica com decisões clínicas, dúvidas médicas e padronização de condutas e protocolos do hospital

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 25/11/2025 às 10:41.Atualizado em 25/11/2025 às 14:10.

A Santa Casa BH se tornou a primeira instituição de saúde 100% SUS do Brasil a oferecer atendimentos com Inteligência Artificial (IA) no Brasil. A unidade anunciou três novas ferramentas de tecnologia que prometem auxiliar a equipe médica com decisões clínicas, dúvidas médicas e padronização de condutas e protocolos do hospital. 

As tecnologias foram adquiridas junto à Elsevier, uma das maiores empresas do mundo no ramo de informação científica e tecnológica. Serão adicionadas três novas ferramentas, sendo elas:

  • ClinicalKey - reúne literatura científica atualizada para apoiar decisões clínicas; 
  • ClinicalKey AI - utiliza inteligência artificial baseada exclusivamente em evidências validadas para responder dúvidas médicas de forma rápida e confiável; 
  • Elsevier OrderSets - padroniza condutas e protocolos, garantindo alinhamento, eficiência e precisão em todo o fluxo de atendimento. 

Segundo a instituição, a decisão por oferecer as novas ferramentas e suas funcionalidades aos médicos da Santa Casa BH faz parte da “busca contínua da instituição pela excelência assistencial”. O objetivo é diminuir o tempo de internação sem comprometer a segurança do paciente e a eficiência do tratamento. 

“Com essas três novas ferramentas, oferecemos aos médicos mais informação técnicas e menos tempo procurando por elas, enquanto os pacientes se beneficiam desse menor tempo de internação ao, por exemplo, exigir menos necessidades, como exames”, é o que afirma Cláudio Dornas, diretor de assistência técnica da Santa Casa BH. 

Não é um Chat GPT para médicos, diz diretor 

Cláudio Dornas garantiu que, apesar de todas as facilidades encontradas em ferramentas que utilizam inteligência artificial, o que está sendo oferecido aos médicos não pode ser confundido com outras ferramentas mais básicas, como o Chat GPT. 

“Quando estamos falando da saúde de um paciente, precisamos sempre de referências fidedignas e de fontes confiáveis e reconhecidas. Ao fazer uma pesquisa, a ClinicalKey AI faz esse papel ao vasculhar em toda a biblioteca que ela possui, um acervo dos mais dos mais respeitados do mundo, e traz todas as referências que encontrou na própria resposta.” afirma.  

Ele afirma que as tecnologias também não vão mudar a humanização do tratamento e que devem ser vistas como um suporte para a tomada de decisão, que ainda é do corpo clínico.

“O médico ainda vai conversar com o paciente, ainda vai levar em conta o que ele está sentindo. O que estamos oferecendo aqui são alternativas para garantir melhorias de protocolos e otimização da informação, mas nada substitui o olho no olho”, conclui. 

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