funcionários da PBH

'Se trabalham bem, não têm motivos para serem exonerados', diz Fuad sobre indicados por Léo Burguês

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
13/02/2023 às 13:05.
Atualizado em 13/02/2023 às 18:00
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, declarou que não vai exonerar servidores da prefeitura (PBH) indicados pelo ex-vereador de capital, Léo Burguês (União Brasil), que foi indiciado pela Polícia Civil por suspeita de “rachadinha”, no último mês.

A declaração do chefe do Executivo foi feita nesta segunda-feira (13), durante a inauguração do Centro de Saúde Santa Amélia, no bairro Santa Branca, região da Pampulha.

No evento, Fuad disse que funcionários da prefeitura são indicados por muitas pessoas que são ou não políticos. “Nós não aceitamos nenhum tipo de desvio de conduta. As pessoas vão lá pra trabalhar. Se estiver trabalhando bem, se tiver fazendo um serviço adequado não tem motivos para serem exonerados, só porque uma pessoa que o indicou tá saindo por outro motivo”, explicou.

Investigação 

O vereador Léo Burguês , foi indiciado pela Polícia Civil por suspeita de “rachadinha” - que se refere à prática de devolução de parte dos salários recebidos pelos servidores ao legislador. 

A investigação apontou ainda, entre outros crimes contra a Administração Pública, a existência de “funcionários fantasmas”, que recebem salário sem exercerem a função.

Léo Burguês, que foi líder de governo na gestão de Alexandre Kalil (PSD), foi indiciado pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

Sete pessoas foram indiciadas ao todo. Além do vereador, há três servidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), um servidor da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), um empresário e um ex-assessor. 

Burguês renunciou ao cargo na última quarta-feira (8), durante reunião do plenário da Câmara Municipal de BH (CMBH) que iria decidir sobre a cassação, ou não, do mandato dele. Caso a votação tivesse se iniciado, e o mandato do vereador fosse cassado, ele perderia os direitos políticos.

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