Tribunal do Júri

Segurança é condenado a mais de 13 anos de prisão por envolvimento na morte de fisiculturista em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
19/05/2022 às 18:42.
Atualizado em 19/05/2022 às 18:48
Fisiculturista Allan Guimarães Pontelo morreu dentro de boate em setembro de 2017 (Reprodução/Facebook)

Fisiculturista Allan Guimarães Pontelo morreu dentro de boate em setembro de 2017 (Reprodução/Facebook)

O segurança Fabiano de Araújo Leite foi condenado, na noite desta quinta-feira (19), a 13 anos e 6 meses de prisão por envolvimento na morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelom, que tinha 25 anos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Allan morreu após uma ação truculenta de seguranças em uma boate no bairro Olhos D'água, região Oeste de Belo Horizonte, em setembro de 2017. Ainda segundo o MPMG, a vítima foi espancada com empurrões, socos e chutes e imobilizada até a morte.

O julgamento ocorreu no 3º Tribunal do Júri, no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

O conselho de jurados, formado por seis homens e uma mulher, decidiu pela condenação do réu por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe; por asfixia; por recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. As penas de cada um variam de 11 a 15 anos de prisão em regime fechado.   

Por se tratar de uma decisão em primeira instância, as partes podem recorrer. A juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, responsável pelo caso, autorizou que o réu aguarde eventuais recursos em liberdade.

Em dezembro do ano passado, o chefe de segurança da boate foi absolvido pelo 3º Tribunal de Júri de BH. Segundo o promotor do caso, o réu não estava no local quando Allan foi agredido e morto.

Três pessoas já foram condenadas pela morte do fisiculturista.

Assassinato

O crime aconteceu na madrugada de 2 de setembro de 2017, na boate Hangar 677. Segundo o Ministério Público, Pontelo teria sido abordado por dois seguranças no banheiro da boate após uma denúncia de que estaria traficando drogas. A vítima teria sido levada para uma área restrita e se recusado a ser revistada, sendo depois espancada até a morte.

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