(PBH / Divulgação)
Sem aulas com a chegada das férias de julho, as escolas de Belo Horizonte serão alvo de uma varredura para caçar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Juntas, as doenças já infectaram mais de 13 mil pessoas, com oito mortes na capital neste ano.
Na tentativa de evitar novos casos e óbitos, Agentes de Combate a Endemias (ACE) farão vistorias em aproximadamente 500 instituições de ensino, incluindo EMEIs, unidades que atendem o fundamental e creches parceiras. A estratégia seguirá até a volta às aulas.
Os agentes também farão a retirada de materiais que possam ser focos do mosquito, além da aplicação de biolarvicidas em objetos e estruturas que não possam ser retirados.
O foco é reduzir a população de mosquitos antes do período mais quente e chuvoso do ano, quando a incidência é maior devido às condições climáticas.
Em 2023, já foram feitas quase 3 milhões de vistorias, com aplicação de inseticidas em mais de 42 mil imóveis, segundo a prefeitura.
Panorama em BH
Na última sexta-feira (14), foi divulgado o balanço mais recente da dengue na capital. Cerca de 9 mil casos já foram confirmados e outros 7.178 ainda estão pendentes de resultados de exames. Até o momento, 7 pessoas morreram. Com relação à chikungunya são 4.277 casos, com um óbito.
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