
Após 29 dias de greve, os servidores municipais decidiram em assembleia unificada aceitar a proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e voltar ao trabalho. A decisão ocorreu durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (4) em frente a sede do Executivo.
A exceção fica por conta dos professores municipais, que optaram por manter o ato. Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a categoria tem algumas reivindicações especificas para tratar com a prefeitura. Os educadores continuam ocupando a Secretaria Municipal de Educação de BH.
Os servidores do BH Resolve também não definiram pelo fim da greve, mas há um indicativo que eles voltem ao seus postos de trabalho na quinta-feira (5). Eles realizam assembleia às 14 horas, no Sindibel, para tratar sobre o assunto.
Com o fim da greve, os servidores municipais decidiram aceitar o reajuste salarial de 7%, dividido em duas etapas, sendo 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir da de novembro. A proposta da PBH também prevê um acréscimo de 8,82% ao vale-refeição/vale-alimentação a partir de novembro, o que corresponde a um aumento de R$ 1,50 no valor diário, subindo de R$ 17 para R$ 18,50. Além disso, a prefeitura ofereceu um abono aos servidores, em dezembro, em quatro faixas de acordo com a remuneração e beneficiando os que ganham menos.