Servidores da Saúde de BH fazem nova assembleia com paralisação na segunda e não descartam greve

Paula Bicalho
pbicalho@hojeemdia.com.br
Publicado em 29/09/2017 às 19:35.Atualizado em 15/11/2021 às 10:48.
 (Sind-Saúde/Divulgação/Arquivo)
(Sind-Saúde/Divulgação/Arquivo)

Na próxima segunda-feira (2), os servidores públicos de saúde de Belo Horizonte vão fazer uma outra paralisação para discutir, em Assembleia Geral, os rumos da campanha salarial 2017.  

A pauta de negociações sobre o tema foi decidida na assembleia realizada no dia 15 de setembro e, nesta semana foram apresentados à equipe de governo pelo Sind-Saúde. Há possibilidade de greve porque o governo não cumpriu o acordo da greve da saúde do ano passado. 

Os trabalhadores exigem a reposição das perdas salariais dos últimos seis anos que variam de 7% a 30%, conforme o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos - Dieese. 

Na Assembleia do dia 15, que unificou a luta de servidores da saúde do Estado e dos municípios, foram levantadas reivindicações como um reajuste de 35% para todos - estendido aos aposentados - e salário mínimo mais 10% para os trabalhadores do SUS dos municípios. 

Também foi requerido a tomada de posição contra a revisão da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), já autorizada em portaria do Ministério da Saúde, que ataca o Programa de Saúde da Família e põe fim às carreiras dos agentes comunitários de saúde (ACE) e agentes de combate a endemias (ACS). Assim como a recomposição dos salários por parte das prefeituras, a defesa do SUS e os repasses do Estado aos municípios.

Outra reivindicação envolve a Fhemig. Os servidores querem que, além do cumprimento do acordo de greve pelas 30 horas, sem redução de salário, seja feito um concurso público imediato para interromper as contratações por contrato e o repasse de verba para sanar irregularidades sanitárias apontadas pelo Ministério Público no Hospital Galba Ortopédico.

Os trabalhadores da Funed pediram urgência na suspensão da Parceria Público Privada (PPP), na cessação dos cortes de adicionais de insalubridade (até agora 157 foram cortados), a implementação do acordo de greve que cria a jornada de 35 horas e o vale- alimentação.  

A Hemominas quer acelerar a reestruturação das carreiras e exige a equiparação salarial dos antigos técnicos com os técnicos nomeados no último concurso. A Unimontes reivindica a imediata incorporação das gratificações, de 50% e do abono de R$ 190,00, aos salários.  

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