A audiência de conciliação entre representantes dos sindicatos da Segurança Pública e Governo de Minas, nesta terça-feira (29), terminou com um acordo entre as partes. Durante a reunião, os servidores concordaram com o fim dos atos públicos, como as manifestações, e o Estado aceitou em desistir das penalidades que surgiram após os protestos em BH. O encontro aconteceu na 1ª Vara de Fazenda do Tribunal de Justiça.

De acordo com o vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra), Marco Antônio Bahia, o acordo se refere apenas aos movimentos públicos, sendo mantida a atuação na estrita legalidade. 'Nós encerramos os protestos devido à tramitação da proposta de reajuste salarial na Assembleia. Porém, os movimentos podem voltar caso o governo descumpra o que ficar acordado entre os parlamentares", disse.

Ainda na noite desta terça-feira, a reunião que vai analisar o reajuste dos servidores de Minas foi suspensa temporariamente na Assembleia Legislativa (ALMG). Conforme o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, deputado Hely Tarqüínio (PV), a suspensão é para que os parlamentares tenham mais tempo para construir um consenso em relação às emendas que serão apresentadas e sobre o texto final do projeto.

Os servidores da Segurança Pública de Minas estão em greve desde 21 de fevereiro e reivindicam melhores condições de trabalho, além do reajuste salarial. Em 11 de março, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou o reajuste de 11,6% no salário de todos os servidores estaduais, retroativo a janeiro para Segurança Pública, Saúde e Educação. O projeto de lei foi aprovado em 1º turno pelo plenário da ALMG em 23 de março.

A reportagem entrou em contato com o Governo de Minas sobre o acordo desta terça (29), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.

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