Protesto

Servidores do Ipsemg paralisam por 12 horas para cobrar pagamento do piso da enfermagem

Profissionais realizaram manifestação na porta do Hospital Governador Israel Pinheiro, em BH

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/10/2023 às 16:29.Atualizado em 23/10/2023 às 16:39.
 (Divulgação SISIPSEMG)
(Divulgação SISIPSEMG)

Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) realizam, nesta segunda-feira (23), uma paralisação de doze horas para cobrar do governo do Estado o pagamento imediato do piso salarial da enfermagem. Os profissionais também fizeram uma manifestação na entrada do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP).

Após o protesto na portaria principal do hospital, servidores seguiram para a entrada do Serviço Médico de Urgência do Ipsemg (SMU). A paralisação da categoria foi aprovada em Assembleia Geral, realizada na última quarta-feira (18).

Entenda o caso

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou em agosto a validade do pagamento do novo piso salarial nacional. A maioria dos ministros votou a favor do pagamento previsto na lei para os servidores públicos da União, de autarquias e fundações públicas federais. 

O piso também vale para servidores públicos dos estados, municípios e do Distrito Federal, além de enfermeiros contratados por entidades privadas que atendam 60% de pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). 

No entanto, segundo a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (SISIPSEMG), Antonieta Dorledo, o estado ainda não realizou o pagamento, tampouco apresentou uma previsão de quando vai fazer. A verba referente ao complemento salarial da categoria é de responsabilidade do governo federal, que deve repassar os recursos mensalmente para os estados e municípios, garantindo o cumprimento do piso.

“O pessoal está trabalhando em número reduzido, sendo sobrecarregado e não está recebendo. Queremos que o governo acelere o pagamento do piso”, afirma.

Antonieta adiantou que está prevista uma nova paralisação, em conjunto com os servidores estaduais, no dia 7 de novembro.

“O governo ainda não se manifestou sobre a questão do piso. Para nós, seria uma “luz no fim do túnel”, amenizaria um pouco as dificuldades que a categoria vem passando”, disse.

Procurada pelo Hoje em Dia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) não se manifestou sobre o assunto.

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