Os trabalhadores técnico-administrativos em educação de instituições federais mineiras não aceitaram a proposta apresentada pelo Governo Federal e deliberaram, nesta quinta-feira (23), em assembleia, pela continuidade da greve por tempo indeterminado, que foi deflagrada em 1º de junho.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), a avaliação foi feita no Auditório da Faculdade de Medicina da UFMG. Os servidores que mantêm a greve são da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).
A Assembleia avaliou a reunião realizada da última segunda-feira (20), entre representantes do Fórum dos Servidores Públicos Federais e do Governo Federal, quando a proposta de aumento salarial, de 21,3% em quatro anos, foi mantida e adicionada, às negociações, a proposta para o reajuste nos auxílios alimentação, saúde e creche.
A categoria avaliou como positivo os avanços na negociação e a sinalização do Governo em negociar, mas não aceitou a proposta por considerar abaixo do necessário e vislumbrar possibilidades de avançar mais, sobretudo nas pautas especificas. Sobre a proposta de recomposição salarial os trabalhadores da base do Sindifes seguem com o entendimento de que o período em que ela está fracionada é muito longo e que o índice precisaria ser revisto ou o tempo da proposta reduzido.
A próxima reunião entre a categoria e o Governo Federal deve ser marcada até o dia 30 de julho. Conforme o Sindifes, a previsão é de que a nova mesa de negociações aconteça ainda este mês, provavelmente no dia 29 ou 30 de julho.
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quinta-feira (30). Na oportunidade, os Técnico-Administrativos farão uma avaliação da reunião entre o Comando Nacional de Greve da Fasubra e o Ministério da Educação que foi realizada nessa quinta (23).